sábado, 10 de maio de 2008

“ENTRE A CRUZ E A ESPADA...” PEGANDO A ESTRADA POR FRANCISCO ANDRÉ


“Entre a cruz e a espada...” pegando a Estrada
Por Francisco André


Sonhar não é pecado, muito menos proibido. Todas as vezes que podemos comunicar nossas idéias para que elas se multipliquem e se transformem em sonhos coletivos temos a sensação de dever cumprido. Foi com esse propósito que nós da equipe do “Entre a cruz...” partimos em direção ao desconhecido para fazermos uma troca de interior pra o interior, ou seja, de igual para igual.
A oportunidade que tivemos de realizar esse projeto patrocinado pelo Prêmio Jurema Pena da Funceb não poderia ser em um período mais especial. Com a realização do projeto o grupo Caçuá de Teatro, produtor do “Entre a cruz...”, abre a série de eventos comemorativos de seus dez anos de existência, resistência e muita luta por um teatro brasileiro, baiano, popular e catingueiro.
Quando soube da notícia da aprovação no edital senti um contraste de emoções paradoxais. Se de um lado fiquei contente com a oportunidade de realizar o projeto, do outro ponderava as loucuras do diretor Marcelo Benigno em querer realizar um verdadeiro “milagre da multiplicação financeira” ao pretender circular por cinco cidades do interior com uma verba que financiava apenas três. E ainda, dentre elas haviam duas que não fazem parte do circuito canônico realizado por outros espetáculos (Itambé e o Distrito José Gonçalves). Enquanto que outros espetáculos também contemplados com o Prêmio se limitavam a circular por apenas duas ou três cidades sempre acostumadas a receber espetáculos dos projetos da Funceb.

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