quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O CORDEL DO PAVÃO MISTERIOSO E O GRUPO CAÇUÁ DE TEATRO!!!







O Cordel brasileiro nos chegou indiscutivelmente, através dos colonizadores e que, aqui no Brasil, originalmente no Nordeste, tomou uma dimensão muito própria, fincada nas tradições popular e oral.

O Cordel do Pavão Misterioso, trabalho do Grupo Caçuá de Teatro resgata a literatura de cordel e o teatro popular reafirmando o compromisso com as tradições locais já expresso em seus trabalhos anteriores, através do estudo e da pesquisa da cultura popular da região sudoeste da Bahia e do reconhecimento da literatura de cordel como importante veículo de informação e comunicação, produzido, difundido e assimilado pelo povo nordestino.

O Caçuá originou-se no ano de 1998 na Universidade Estadual do Sudoeste ds Bahia-UESB, NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, NO SUDOESTE BAIANO, com projeto de extensão acadêmica Grupos de Arte da Uesb, permitindo o acesso de universitários e de segmentos da comunidade local a um grupo de arte.
O Grupo de Teatro da UESB , como era conhecido, especializou-se na preparação de atores locais que através do teatro, discutiam temas relacionados com o cotidiano da cidade, incorporando a esta arte, discussões variadas tendo como principal meta o resgate dos valores locais através de um teatro mais engajado, social e acessível a todos, alem de estar presente em todos os eventos acadêmicos e culturais, com apresentações, cursos ou oficinas, promovidos pela Uesb.


Em 2002
a universidade decidiu suspender o Projeto Grupos de Arte da UESB.
O grupo driblou as dificuldades e assumiu uma nova identidade, tornando-se um grupo independente, o GRUPO CAÇUÁ DE TEATRO. O primeiro trabalho do Caçuá, nesta nova fase, foi idealizado a partir das referencias com a cultura popular da nossa região e do reconhecimento literatura de cordel, pouco existente nos acervos da nossa cidade.

Somando os ingredientes de um clássico da literatura de Cordel” O Romance do Pavão Misterioso” de José Camelo de Melo Resende, datado da década de vinte e do cordel “ A Cerca” , criado pelo Grupo e escrito por Francisco André, este espetáculo popular tenta estabelecer um trabalho de valorização e permanência deste genuíno produto do imaginário popular, com um resultado cênico, que passa através das folias e tradições da nossa região, expressas nas novenas,penitencias e festas de bandeiras, das fuzacas e cantigas de rodas, das rodas de samba, ternos de reis, festas juninas pertencentes ao universo cultural sertanejo.


O espetáculo O Cordel do Pavão Misterioso iniciou com apresentações com o Grupo Caçuá de Teatro nas praças e feiras livres de Conquista ate chegar aos palcos fechados de região.

Em julho de 2003, o espetáculo foi convidado para participar do Projeto de Cabo a Rabo promovido pelo Teatro Vila Velha, em Salvador, onde obteve elogiada crítica do público e dos profissionais da área.

Em 2004 o Grupo Volta para o teatro Vila Velha participando do “Amostrão Vila Verão” reunindo as melhores atrações que passaram pelo Vila no ano anterior!

De lá para cá o espetáculo ganhou corpo e apresentou-se em várias cidades do interior da Bahia, participando em 2005 do Projeto Circulador Cultural, promovido pela Fundação cultural do Estado da Bahia apresentando na cidade do samba de roda, em Santo Amaro da Purificação!

Em 2006 participa da Amostra Sesc de Artes Pelourinho apresentando no Cruzeiro do São Francisco em pleno Pelourinho, em Salvador.

Em 2007 é apresentado pelo Grupo Os Teatrais do Colégio Estadual Manoel Novaes em Salvador, como resultado da Oficina de Teatro Popular ministrada pelo diretor do Caçuá como conclusão de sua Licenciatura em Teatro, pela Ufba.

Agora em 2008 junta-se a Finos Trapos, descendente direta do Caçuá, para participar da leituras dramáticas que a Finos promove como parte das atividades como Grupo Residente do Teatro Xisto Bahia, em Salvador, além de comemorar os 10 anos de labutas do Caçuá!
Agora só falta você nesta roda!

BIOGRAFIA DO AUTOR

José Camelo de Melo Resende nasceu em 20 de abril de 1885, em Pilõezinhos, na época distrito de Guarabira (PB). Vai à escola e, jovem, parece aspirar a grandes vôos, mas as precárias condições de seu meio frustram seus sonhos, fazendo-o simples marceneiro e carpinteiro.
A poesia torna-se, então, válvula de escape para sua inteligência e extraordinária imaginação. Começa a escrever folhetos no início dos anos 1920, versejando numa língua perfeita, com precisão da métrica e da rima que o distingue da maioria dos poetas populares.
Ao mesmo tempo, faz-se cantador, compensando seu pouco talento para improvisar com uma astúcia: decora romances que ele mesmo compõe, criando tramas ou adaptando-as das histórias que correm de boca em boca.
Pavão misterioso
No fim dos anos 1920, mete-se em complicações e foge para Rio Grande do Norte, onde se esconde por uns tempos. É nessa época que João Melquíades Ferreira da Silva publica na Paraíba, em seu nome, o romance Pavão misterioso, obra criada por José Camelo. Este denuncia o golpe, mas o romance continuaria a ser atribuído a João Melquíades (N.E.: até hoje se discute a verdadeira autoria desse romance).
Seja como for, a história de Pavão misterioso torna-se um dos maiores sucessos da literatura de cordel, sendo reeditada inúmeras vezes, além de inspirar peças de teatro, canção, novela de televisão e filme de animação.
Outros romances de José Camelo também têm enorme repercussão, como As grandes aventuras de Armando e Rosa conhecidos por Coco Verde e Melancia; Entre o amor e a espada; História de Joãozinho e Mariquinha; O monstro do Rio Negro e Pedrinho e Julinha, todos editados por João Martins de Ataíde, no Recife, e reeditados por José Bernardo da Silva e seus herdeiros, em Juazeiro do Norte.
No fim da vida, porém, quase octogenário, o poeta se deixa ganhar pela frustração e amargura, destruindo - segundo seus contemporâneos – umas cinquenta obras de sua autoria. Morre em Rio Tinto (PB), em 28 de outubro de 1964, passando à posteridade como um dos maiores autores da literatura de cordel brasileira.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

OBA! CORDEL! CAÇUÁ! FINOS TRAPOS! BISCOITO, CAFÉ, LICOR E TEMPERADA!! UHHHHHHHHHHHH!!








MEU POVO AQUI REUNIDO, VENHO AQUI TE CONVIDAR, PRA LEITURA DE CORDÉ, NO XISTO QUE VAI ANIMAR,
É NESTA QUINTA, 8 HORAS, É DE "GRATIS" E EU VOU TÁ LÁ!
TEM BRIGA DE CERCA E BRIGA DE AMOR, E MUITA FUZACA PRA NOIS CANTÁ,
O POVO DA FINOS TRAPOS CHAMOU E NÓS É QUE VAI COMEMORAR, OS 10 ANOS CAÇUANDO DE NOVENAS A REZAR,

TEM DANILLO CABELUDO, POLI CREUZA, DEUSINHA MIUDINHA E CHICO A ENGORDAR. OS MAGROS SÃO OS MAIS BONITOS, DIGA AI YOXI, TÔ A BRINCAR? RUH!
E DEPOIS TEM UM CAFEZIN PARA LÁ DE NATURAR...
MAS DEIXE ESSE SEM TERMO E OLHA NOIS INTERPRETAR!

ETA MUNDÃO SEM PORTEIRA!
JESUS, E MEU DEUS A NOS GUIAR!

APAREÇAM! VAMOS MATAR A SAUDADE!
ESPERO VCS!
MB- SOU EU MESMO, EU SOU EU E LICURÍ E COCO!!!

Imagens do Cordel do Pavão e da Cerca por ai a fora!

sábado, 20 de setembro de 2008

O coração tem razões que a própria razão desconhece. BLAISE PASCAL




AS RAZÕES QUE O AMOR DESCONHECE 13 de julho de 1998

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes do Woody Allen, do Hal Hartley e do Tarantino, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita.
Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem namorado?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do Cupido do que por uma ficha limpa.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele adora o Planet Hemp, que você não suporta. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, mas você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, ele adora animais, ele escreve poemas.
Por que você ama esse cara? Não pergunte pra mim.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou murchar, você levou-a para conhecer sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de MPB, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano-Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são referências, só. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo o que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó.
Mas só o seu amor consegue ser do jeito que ele é.

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Fernando Pessoa

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

PROCESSO DO EDITAL- A DOCUMENTAÇÃO!




GRAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!
Não é só passar no Edital não, meu povo...
O pau é bem mais em baixo...

A Documentação é babado... e agora como a verba é pelo Fundo de Cultura mais complicado ainda!

Muita sutilieza e clama nesta hora!!!!

Afinal, é dinheiro público, mas ninguém aqui é ladrão! rs, OPAIO!

Ainda tem trâmites complicados.
Fiquei horas em dois sites do governo para baixar algumas das declarações e nao consegui!!
Sites mal informados, mal feitos e que atrasam a vida da população.
Fico pensando em quem não tem saco como eu, para net, como é que facilita a vida!

Mas corri, corri, e corri...

São Genésio que nos acuda!

Interceda, Cajaíba!

Que tudo dê certo!
AH, FUI NA FUNCEB HOJE E PEGUEI O PARECER DA BANCA SOBRE O PROJETO, ESTE MEMSO DE CAJAÍBA. DEPOIS PUBLICAREI AQUI!

ROGAI POR NÓS!!


São Genésio de Roma
Mártir
Comemoração: 25 de agosto

São Genésio era um comediante em Roma e foi martirizado por Diocleciano entre 286 e 303. Ele é invocado contra a epilepsia e é padroeiro dos atores e dos músicos.

A lenda conta que Genésio era líder de uma trupe de teatro em Roma. Em uma apresentação para o Imperador Diocleciano, expunha ao ridículo os ritos católicos. Ao encenar a recepção do Sacramento do Batismo, se proclamou cristão. Diocleciano a princípio gostou da peça, mas achando Genésio realista demais, ordenou que ele fosse torturado e decapitado.

Ele foi enterrado na Via Tirbutina. Parte de suas relíquias estão em San Giovanni della Pigna, parte em Santa Susanna di Termini e parte na capela de São Lourenço.

A existência de São Genésio é duvidosa, e ele é considerado um complemento romano de São Gelásio de Hierápolis. No entanto, ele era venerado no século IV; uma igreja foi construída em sua honra e foi consertada e melhorada por Gregório III em 741.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/santos/sao_genesio.htm

POESIA URBANA DO SUMIÇO


Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz...

Mas não me diga isso...

Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima...

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor...

Mas não me diga isso...

É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?...

Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim...

E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim...

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho...

Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou...

Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...



A Via Láctea
Legião Urbana

Composição: Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ENFIM! HURUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!!!



OS OLHOS DE CAJAÍBA OU CAJAÍBA :
O FAZENDEIRO DO AR

FÁBULA CATINGUEIRA CONQUISTENSE
GRUPO CAÇUÁ DE TEATRO- 10 ANOS
PROJETO CULTURAL 2008
VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA







QUEM TEM DEUS COMO IMPÉRIO NO MUNDO NÃO ESTÁ SOZINHO!!!!

SAIU O RESULTADO DO EDITAL DE MONTAGEM DA FUNCEB... E FOMOS CONTEMPLADOS!!!!!!
ENTRE DÚVIDAS E INCERTEZAS A ÚLTIMA FLECHA DO GUERREIRO HAVERIA DE SER CERTEIRA, POIS SEM ESTE PRÊMIO NÃO CONSEGUIRÍAMOS MONTAR ESTE TRABALHO - QUE COMEMORA OS 10 ANOS DO CAÇUÁ E HOMENAGEIA O ESCULTOR CONQUISTENSE AURINO CAJAÍBA.

TRÊS PROPONENTES DO INTERIOR, COMO DIZ NO EDITAL, FORAM SELECIONADOS!

AGORA, CORRER COM OS DOCUMENTOS!!! JESUS!!

AGRADECEMOS A TODOS QUE REZARAM CONOSCO E ACREDITARAM E ACREDITAM NA FORÇA DO ARTISTA DO INTERIOR, NO TRABALHO DE GRUPO, NO INCENTIVO A ARTE E TEATRO ALÉM DA CAPITAL!

OBRIGADO, EXPEDITO, ANTÔNIO, SANTA LUZIA, AMIGOS, TODOS OS CAÇUENSES...
MÃE, A NOVENA É PODEROSA!!!
RUHUUUUUUUUUUU!
É ISSO AÍ!
RALAR MUITO, MUITO SANGUE E TRABALHO PELA FRENTE!
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! EVOÉH! ORÊ ARÔ!

Confira abaixo os contemplados!

Categoria 1: projetos de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) cada

SELECIONADOS

Proponente

Projeto

Valor

Evelin Dinorah Beltrão Buchegger

O Cravo e a Rosa

R$ 30.000,00

Victor de Morais Cayres

Miúda e o Guarda-Chuva

R$ 30.000,00

Antônio Marcelo de Oliveira Ferreira

Shirê Obá - "A Festa do Rei (Alagoinhas)

R$29.650,00

João Paulo Couto Santos

Cangaço (Ilhéus)

R$29.893,00


SUPLENTES



Cristina Leite Dantas

Outro; Kaspar


Jacyan Castilho de Oliveira

Fragmento de Canoa (título provisório)


Daniele Mendes Denovaro

Ofélia


Maurício Santos de Assunção

RêsDemoinho


Carlos Alberto Ferreira Alves

Sr. Ivan


Thaís Ribeiro Mensitieri Orlando

Vende-se


Cooperativa Baiana de Teatro

A Memória Ferida


André Luiz Mustafá

Lemúria



Categoria 2: projetos de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) cada

SELECIONADOS

Proponente

Projeto

Valor

Alexandre Moreira Barbosa

Álbum de Família

R$59.332,00

Cecília Maria de Araújo Ferreira Freitas

Doralinas e Marias

R$59.900,00

Marcelo Benigno Amorim e Silva

Os Olhos de Cajaíba ou Cajaíba: O fazendeiro do Ar (Vitória da Conquista)

R$50.000,00


SUPLENTES



Luís Antônio Bandeira da Silva

O Cordel d'A Viúva de Marido Vivo


Lília Gramacho Calmon

Camila e o Espelho


Bruno Luiz Morais Nascimento

IRÊ AYÔ - Caminhos da Alegria


Cristiane Santos Barreto

História de Uma Lágrima Furtiva de Cordel



Categoria 3: projetos de até R$ 100.000,00 (cem mil reais) cada

SELECIONADOS

Proponente

Projeto

Valor

Da Rin Produção e Iluminação Artística Ltda

Joana D'Arc

R$90.000,00

Maria Jose dos Santos Menezes

Uma Vez, Nada Mais

R$61.234,00




SUPLENTES



Cardim Projetos e Soluções Integradas

As velhas


Casa da Cultura de Vitória da Conquista


Na Beirada das Águas Perdidas - Pirulito é Pirulito, Mito é Mito e Deus é Deus



Comissão julgadora do Edital Manoel Lopes Pontes de
Apoio à de Montagem de Teatro

[05.09.2008]

Jorge Vermelho (membro indicado pela SECULT)
Diretor Geral do Festival Internacional de Teatro de S.J. Rio Preto desde 2001 e Integrante do Núcleo dos Festivais Intrernacionais de Artes Cênicas do Brasil.
É diretor teatral, ator, cenógrafo, figurinista e iluminador.
Recebeu diversos prêmios nacionais, dentre os quais destacam-se Prêmio Edital SESI SP - Produções Profissionais Inéditas, em 2007; 1º lugar no Mapa Cultural Paulista - fase regional - Jales/SP, com o espetáculo “Cem gramas de dentes”, em 2007; Prêmio Flávio Rangel - Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 2005; Prêmio Especial Folha de São Paulo / Melhor Espetáculo do Festival de Teatro de Curitiba / “Orpheu - O Guardador de Rebanhos”, em 2001.

Cláudio Cajaíba (membro indicado pela classe)
É ator, diretor e professor da Escola de Teatro e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFBA. Fez pós-doutorado em artes cênicas pela FAPESB-PPGAC e doutorado pela UFBA/FU-Berlin. É mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Faculdade de Comunicação e bacharel em Interpretação pela Escola de Teatro da UFBA. Coordenou o programa de palestras e discussões do Festival de Dança Contemporânea Brasileira em Berlim – Brasil Move Berlim, na Alemanha (2003, 2005 e 2007). Integrou a comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro 2006.
Em 2008 participou como convidado do Theatertreffen 2008 (Festival de Teatro Alemão), na cidade de Berlim e como Leitor Crítico no Festival Internacional de São José do Rio Preto 2008.

Ana Paolilo (membro indicado pela classe artística)
Produtora cultural, é atual gestora do Teatro SESC – SENAC Pelourinho desde 1998. É membro da curadoria do projeto Palco Giratório, do SESC nacional. Regionalmente, é coordenadora de diversos projetos, dentre os quais se destacam: Palco Giratório – Rede SESC de Intercâmbio e Difusão das Artes Cênicas; Viva Teatro! Viva o Circo! e Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais. Foi membro da comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro 2006 e integrou o Júri do Festival de Musica de Feira de Santana 2004.


LINKS:

http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/noticias/2008/09setembro/2008-09-05_resultado_teatro_manoellopespontes.html

http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/editais/2008/06/teatro_mlp/teatro_mlp.html

















































































sexta-feira, 5 de setembro de 2008

DESILUSÃO...



"A desilusão é a visita da verdade."


Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
E um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Não. Cansaço por quê?
É uma sensação abstrata
Da vida concreta —
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...
Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.
(Ai, cegos que cantam na rua,
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)
Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!...
ÁLVARO DE CAMPOS


Referências das imagens respectivamente:
"Esferas", por Salvador Dali
‘Noite Estrelada’, de Van Gogh

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FALANDO NOS EDITAIS DA FUNCEB... BABADOS DANÇADOS!



Povo de Deus!

Rolou na net uma CARTA - MANIFESTO questionando o resultado do Edital de Dança e atacando o Grupo Dimenti de forma direita e de mau gosto.
Ora, questionar é válido, mas atacar um grupo como o Dimenti desqualificando o seu trabalho e colocando nomes de pessoas da Fundação, que poderiam ter "favorecido" o resultado do edital? Acho que ai já demais!!
Assim como o Dimenti temos 10 Anos de estrada e muito trabalho e labuta, e não é facil chegar onde chegamos.
Agente manda 10 editais para ganhar um, em todo o Brasil, não só na Bahia!!!

Sou a favor do questionamento sério, de bom gosto e ético, e se puder com provas, pois eu mato a cobra e mostro a cobra e o pau juntos, como alguns de vocês me conhecem, eu questiono muito mesmo, sobretudo pedindo mais atenção para o interior.
Lembram quando o edital ainda era de 8 mil para o interior e 48 para a capital? Lembram do texto do Movai que fiz, que virou documento depois.
Ninguém lembra!!
Então, a melhor resposta que o Dimenti pode dá, e que também damos, é Com o Trabalho!
Segue abaixo a Carta Manifesto e a resposta do Dimenti.
Ambas vcs podem conferir no blog do Dimenti no link abaixo:

Ah, estamos aguardando o edital de teatro...Vamos ver se o resultado merece algum questionamento, porém mais contudente e sério!
rs
mb


(Fundação Cultural do Estado da Bahia)
Venho através desta, manifestar a minha indignação e o meu incômodo diante dos resultados dos Editais dessa referida Fundação. No caso aqui, ao primeiro resultado do Edital Yanka Rudzka.
Ao chegar na sede dessa fundação no último dia de inscrição para os Editais Culturais 2008, me deparei com dezenas de artistas, atores, dançarinos, diretores, sentados no chão, espalhados nas escadarias, recostados na parede… todos ali, aos montes, na esperança da mísera migalha da Fundação Cultural…
E pensei, meu Deus, como tem artista nessa cidade querendo trabalhar!
Como tem gente querendo produzir, fazer a cultura dessa cidade acontecer!
Mas não há espaço, não há incentivos, e os poucos existentes, atraem centenas de artistas, todos juntos por esse desejo. São dezenas de atores, diretores, professores que formam na escola de teatro, de dança, de belas artes, mas onde estão eles? O que fazem pra ganhar a vida? De poucos se ouve falar… Muitos assumem outra profissão, outro emprego, outra função às vezes bem distante de sua área, por falta de espaço e incentivo para viver da arte de forma digna nessa cidade.
Bom, voltando à FUNCEB, ao ver o resultado do Edital de montagem de dança, Yanka Rudzka, fiquei estarrecido! Hoje não se seleciona projetos pela qualidade artística, mas sim, pela qualidade técnica do projeto. E eu me pergunto, artista tem que saber escrever projetos pra edital? Um edital que institui por exemplo, um prêmio chamado Manoel Lopes Pontes, prêmio de montagem de teatro, onde escolhe quatro selecionados no valor de R$ 30.000,00 ( trinta mil reais) 4 montagens, premia o DIMENTI com R$ 100.000,00 ( cem mil reais)
Isso mesmo, 100 mil reais!!!
E eu me pergunto, numa cidade tão pobre de incentivos à fomentação cultural, por que não divide esses cem mil reais por mais 3 montagens de 30.000.000?
Sim, observem que trinta mil reais é uma pouca vergonha em se tratando de uma montagem de teatro, mas diante dos valores dos prêmios de montagem, não é uma afronta que cem mil reais se concentre na mão de tão pouca gente?
E outra pergunta, por que o DIMENTI virou o queridinho da FUNCEB? É sempre uma carta marcada os resultados, temos sempre a certeza de que o DIMENTI estará lá.
Aí eu me pergunto, é porque o DIMENTI sabe mais fazer projetos do que teatro/dança?
Ou por que o nome DIMENTI tem a ver com demência? Sim, por que demência é a cara da fundação que subestima a capacidade de nós artistas de avaliarmos as mutretas que rolam por trás Desses editais.
Veja por exemplo outro fato no resultado desse último edital de dança: O espetáculo em processo Estudo Para Cabide, que se apresentou no quarta que dança, tem até 8 minutos.
Veja só, esse espetáculo em processo, no resultado do Edital de montagem de dança /2008, ficou na suplência à espera de um prêmio de R$ 60.000,00. Sim, e eu me pergunto, e os tantos outros projetos de montagem de dança que já estão prontos, ou que pelo menos não tem apenas 8 minutos de duração, por que não ficaram na suplência? Será que é porque o nosso amigo Jorge Oliveira é amiguinho de Isabela Silveira, funcionária da FUNCEB? Suspeito, não?
Pois é, nessa terra onde se premia um espetáculo chamado A Bahia da Magia, ou um Dente Chamado Bico, é preciso realmente aprender a escrever projetos ou ter amigos na FUNCEB, sim, amigos fazem muita diferença na hora de dividir por baixo do pano os recursos públicos!!!
FABIANA EVANGELISTA ( formada em dança pela UFBA)

RESPOSTA DO DIMENTI

Lendo a sua frágil carta, é possível imaginar o projeto que você inscreveu no edital.
Se a sua ingênua hipótese da “carta marcada” na Bahia fizesse algum sentido, haveria muitas outras cartas marcadas espalhadas por aí em prol do Dimenti: em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Ceará, no Piauí e, mais recentemente, na Rússia onde o Dimenti exibirá um dos seus audiovisuais.
Se sua falácia tivesse alguma consistência, haveria “cartas marcadas” entre os diferentes integrantes das variadas comissões de seleção indicados pela própria classe da dança através do fórum (que você nunca freqüentou).
Para evitar as informações ralinhas das quais você se valeu, o Dimenti vai realizar novamente em 2008 uma avaliação pública sobre as atividades do grupo e produtora cultural. Apareça.
O ATÍDOTO PARA A “SINDROME DA CARTA MARCADA” É ESTUDO E MUITO TRABALHO!
Dimenti

P.S. Carta-resposta enviada pelo Dimenti à lista que a autora/autor do email que nos acordou hoje de manhã se utilizou.

Mais informaçõe no blog do dimenti: