sexta-feira, 31 de outubro de 2008

OFICINA EM EUCLIDES DA CUNHA! MUITO BOM!!










Dionísio Sertanejo na terra de Euclides da Cunha
Por Marcelo Benigno*

Aconteceu entre os dias 23 a 26 de outubro de 2008, mais uma etapa da Oficina de Capacitação para Grupos Teatrais no Interior, promovida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Desta vez, o Projeto desembarcou no sertão mítico e real, perto de Canudos, na cidade de Euclides da Cunha, localizada no Território de Identidade 17, chamado Semi- Árido Nordeste II.
Não faltou FOCO*, nem ALMA DE APRENDIZ* neste encontro, afinal como sertanejos legítimos comemos quase que antropofagicamente a FARINHA SECA* sem deixar FARRAPOS*.
OXENTE*,
mas teve de um tudo?! Teve alemão, russo, polonês, brasileiro, sertanejo e baiano também, que vieram numa só roda, discutir conosco, sobre este tal de teatro universal, brasileiro, nordestino, baiano e interiorano. Brecht, Stanislavski, Grotowski, Barba, Laban, Bartenieff, Décio, Camelo, entraram na roda permeados pelas discussões de um teatro acessível e popular, que faça sentido para a vida e realidade das pessoas, sobretudo, para as pessoas do interior e toda a comunidade que aprecia esta produção cultural.
Discutimos, lemos, respiramos e cantamos pelo diafragma e inflexionamos mais uma pergunta possível:
Por que fazemos teatro e que pertinência tem esta arte para nós e para a nossa comunidade?!
Em Euclides da Cunha pode se perceber a pujança de artistas compromissados, fortes, sem nada a dever aos artistas das capitais, embora a cidade ainda não tenha total conhecimento da importância e relevância desta produção artística e cultural, com os problemas e ausências típicas do interior...
AFINAL, SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRES e sempre o de fora, é melhor do que quem aqui está, ou quem está, deve sempre fazer a corte para os de fora, que vem e sempre “chupam tudo” e vão embora! Entenderam né?!
Acho e acredito que a comunidade deve estar mais envolvida, o poder público, as prefeituras locais, o empresariado, tornando viáveis as ações culturais que são importantes para toda região. Deve-se investir na cultura local, nos artistas locais através de políticas públicas e ações municipais, não esperar somente por ações e projetos do Estado.
Em Euclides o Teatro de Grupo é forte e não meramente uma aglomeração de elencos soltos nas capitais, como nos lembra Eugênio Barba.
O Teatro de Elenco e Teatro de Grupo são conceitos propostos por André Carreira, Valéria Maria de Oliveira e também encontrados nos escritos do encenador italiano Eugenio Barba.
O primeiro refere-se à produção tradicional de agrupamentos que têm o fim último de montagem cênica, enquanto o segundo teria uma área de atuação mais ampla incluindo atividades como ações pedagógicas (treinamento), desenvolvimento de projeto poético, ações de reflexão sobre a própria prática, etc.
O conceito de Teatro de Grupo tem sido empregado de maneira recorrente na contemporaneidade para definir a atuação de diversos coletivos de teatro que se identificam com o perfil em questão e é o que nos interessa!
Pra vocês verem que nós interioranos também estudamos, estamos ligados!
Vivenciamos nesta oficina alguns momentos marcantes e distintos, teóricos e práticos, como o treinamento corporal (“puxado”) para os atores; a explanação esclarecedora do técnico da Funceb, Poliana Bicalho; a busca da chave da sala; e outros que acabaram centrados, conscientes ou inconscientemente, na figura da Roda, no círculo, como a Roda de Contato e Improvisação; a Roda de improvisação, criação de personagens e cenas através de elementos cênicos; a Roda de Leitura de Cordéis e suas fuzarcas, brincadeiras e músicas populares, a Roda de discussão no final da atividade.
Foi lindo, estimulante e mágico ver a força, o talento e sensibilidade dos artistas euclidenses em cena e de perceber de como no nosso interior tem muitos ainda escondidos, ultrajados, esquecidos.
Esperar agora o Festival de Teatro que a cidade sediará em Dezembro, organizado pela CATEC - Cooperativa dos Artistas de Teatro de Euclides da Cunha, que certamente será mais autêntico e legítimo que os Festivais que estão acontecendo ultimamente em Salvador, que insistem em representar a Bahia pela capital, esquecendo que Salvador sozinha não é a Bahia, e que nos 26 Territórios de Identidade que o Estado tem em seus 417 municípios, a segunda prioridade é o Teatro, e que muitos dos seus grupos interioranos estão por ai, trabalhando, pesquisando, e participando de festivais, inclusive fora da Bahia, com um teatro popular, profissional, sério e que pouco é visto e reconhecido na capital soteropolitana.
Para que tanto glamour e pompas quando não se conhece nem o seu umbigo e sua produção?!
A Bahia não é só feita de acarajé, praia, axé, e besteirol, mas de carne de bode assada, caatinga, forró e cordel! Sem valorizar o que é nosso primeiro viveremos sempre na valorização alheia dos outros, que sempre se acham melhores, mais modernos, mais graduados e mais antenados que outrem.
Somos todos iguais e na nossa roda popular todos são importantes, dando o valor e oportunidades igualmente a todos!
Se um pé de feijão recebe adubo e água ele cresce e dá frutos! Imagine uma planta sem nada?! Oxe, mas quem ta na capital entende de planta?! Ta vendo como é bom rotular os outros?!
Nós é Jeca, seu Doutor, mas nós não é besta, não! Evoé!
Viva o teatro interiorano e euclidense!
Viva o artista popular!
Por uma arte mais verdadeira, menos comercial e mais transformadora!

MARCELO BENIGNO é ator, arte educador, professor de teatro pela UFBA, diretor do Grupo Caçuá de Teatro de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, artista popular, membro do Conselho Fiscal do SATED-BA e um dos ministrantes das Oficinas de Capacitação para Grupos de Teatro do Interior, promovidas pela FUNCEB.

(*Grupos participantes da oficina)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ENFIM, FORMATURA E DISCURSO!!!!






Meu Povo,
DEPOIS DAS POLÊMICAS QUANTO AO MEU DISCURSO E AS POSSÍVEIS VERSÕES E QUESTIONAMENTOS SOBRE O OFÍCIO DO ARTISTA, ATOR, DIRETOR OU PROFESSOR DE TEATRO, PUBLICO AQUI A VERSÃO LIDA NA MINHA COLEÇÃO COM A COLEGA XANDA FONTES.
NÃO É MEU MELHOR TEXTO,E NEM REFLETE UMA VISÃO UNICAMENTE PARTICULAR, MAS NESTA OCASIÃO QUALQUER POSICIONAMENTO MAIS POLÍTICO OU ENGAJADO TALVEZ NÃO FOSSE OPORTUNO...
ENTÃO, EI-LO ABAIXO:

Discurso Final
Saudações a todos os presentes, à mesa e aos formandos,

Já rascunhei este discurso algumas vezes e hoje enfim, depois de tanto penar, eu penei mas aqui cheguei!
Quero então fazer uma oração de passagem breve, sem o caráter moralizante ou meramente festivo que deveria ter um discurso nesta ocasião.
Pata tal, quebrando os protocolos, pois a arte serve justamente para isso, quebrar os protocolos que nos enquadram, não pretendo fazer este discurso aqui sozinho, afinal, teatro é uma arte de coletividade e longe de mim de querer ser uma diva sôfrega e languida.
Vou precisar da ajuda de TODOS vocês.
Afinal, segundo Grotowski, o conhecido encenador polonês, para haver teatro somente é necessário a presença de dois elementos principais: O Ator e a Platéia, sendo eles os elementos mais importantes para seu teatro e poética, VOU CASAR Grotowski com a sabedoria de todos os Mestres e Mestras populares e com a ajuda energia de todos vocês, no ritmo POPULAR, abriremos nossa fala.

(Pede a participação do público na marcação do ritmo do cordel)
Licenças eu vos peço agora
Santos, santas e poetas,
Pecadores e cristãos
Sou um contador da roça
Conto causos do Sertão
Meus direito eu reconheço.
E fazendo a louvação
Pra artista e professor
Diretor ou educando
Licença eu peço de novo
Pra esse discurso eu orar
Nos poder de Deus e da Virgem Maria
Santo Expedito, Santa Luzia,
Nossa Senhora e Iemanjá!

Falar das Artes Cênicas dionisíacas ou artodianas, antigas e atuais, revolucionárias ou meramente comerciais é um grande desafio. Desafio porque fazer arte hoje no nosso país é algo difícil, por uma série de fatores que vão desde a falta de apoio necessário, às leis de incentivo e capitação de recursos sempre escondidas ou segredadas a poucos, ou ao nível cultural do nosso povo que ainda está atrelado aos meios de comunicação e à mídia padronizada que dita tudo... Disso, todo mundo já sabe, mas ser um artista vocacionário é estar além das falsas aparências que rodeiam os bastidores dessa arte.

Afinal, "A função da arte não é a de passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas” Ernerst Fischer.

Por essa, e tantas outras razões, esse ofício merece todos os aplausos quando pretende lutar por uma arte que leva às pessoas uma mensagem de transformação, reflexão e, sobretudo, de questionamento, afinal, arte não é algo que só serve para divertir em ocasiões de lazer ou nos momentos de folga com os amigos mais chegados.

A Arte é algo mais sério do que imaginamos e freqüentemente me pergunto e vivo me questionando, acho que o tempo inteiro, sobre o que me moveu e move a me arriscar por entre os seus caminhos.

Lembro- me bem das recomendações do meu pai, do olhar de minha mãe, ou de uma cobrança de todos, quanto a minha incursão pelo teatro, dos conselhos e incentivos dos amigos ou daqueles típicos comentários de quando estaria fazendo uma novela de televisão para realmente me transformar num artista de verdade.

Acredito numa arte mais relacionada com a vida das pessoas e que esta contribua com sua sensibilidade para debater sobre as questões sentimentais, filosóficas e existências de nós, seres humanos, e tive ao longo da minha carreira oportunidade para exercitar isso. Vivemos complicados em entender a nossa história, os nossos problemas e, principalmente, a nossa sobrevivência, que nesses últimos tempos, anda cômica, trágica, tumultuada, competitiva e muitas vezes irracional.

Às vezes tento até não me importar, mas percebi em mim mesmo que não consigo ser feliz sozinho. É verdade, não to mentindo, isto tem me incomodado de tal maneira que fico pensando e tentando entender. Foulcalt já fala das relações de poder que vivemos a cada dia no nosso cotidiano.

Esta eterna corda bamba de possibilidades e questionamentos é que move o artista na busca por respostas, respostas as perguntas que nos incomodam tanto, que fazem parte do jogo, do risco e das indagações que sempre estarão presentes como a violência, a desigualdade, o consumismo exagerado dos nossos dias, o preconceito de toda e qualquer forma, o egoísmo e solidão do nosso tempo, como divide comigo e também chamo para esta roda o nosso dramaturgo santista Plínio Marcos, com quem tive o prazer de trabalhar!

“Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida.
Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação.
Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos onde não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator.
Mas o ator tem que se conscientizar de que é um Cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva,
O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade e, sobretudo um transbordamento e amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de suas personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidades padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem.”

Falo então, do teatro que nos mostra, à luz da emoção dos atores, ao vivo e a cores, das realidades imaginárias, possíveis e reais de personagens que refletem aquilo que somos ou gostaríamos de ser, que nossa persona admira, apaixona, inspira ou odeia.
Me emociono com o amor arrebatador de Julieta por Romeu.

Odeio Medéia, que por vingança a Jasão, mata seus próprios filhos. Admiro a coragem de Antígona e as escolhas de Mãe Coragem ao perder seus filhos na Guerra.
Vivo num sonho de uma noite de verão e me apaixono por engano pela rainha das fadas. Julgo Édipo, como coro, a vagar cego na busca do seu destino. Amo Arandir, Selminha e todos os Rodrigueanos e esculhambo-os, mandando-os resolver seus problemas com Plínio Marcos, que junto com Vianinha, escreverão um final bem brasileiro para a nossa tragédia.

Sou devoto de Brecht e Boal e seguidor fervoroso das cartilhas de Stanislavski. Escuto atencioso as orientações de Sérgio Farias e Marfuz; o olhar e a vozes de Iami Rebouças Hebe Alves e com a sabedoria dos Chechuccis, Dedas, Cunhas além dos novos cariocas baianos, o casal vinte: Ângela e Daniel, e de Jacian e Gláucio e que se multiplicam numa troca que pode ser conhecida como aprendizagem, carinho ou amizade.
Aplaudo o meu aluno numa performance teatral na escola e vibro com Suzy Spencer, Bira e Seu Zé pelos corredores, na biblioteca, na esquina ou chafariz...

Sofro com meus colegas, com suas vidas e problemas de cada dia, com Xanda e sua jornada dupla como mãe, atriz, estudante, trabalhadora; com Daniel Rabelo, que adiantou do seu dinheiro o pagamento desta formatura, inclusive o meu; com Gilson e a sua descoberta do ensinar em sala de aula; com Marques e nossa loucura pelo teatro de grupo; com Yoshi, aquele menino lá de Conquista, cumprido, aluno, colega e amigo, que hoje cola aqui comigo; de Geniffer e Victor hoje na seleção do mestrado; e todos os que renunciaram a muita coisa para estar aqui hoje, vitoriosos, bonitos, cheirosos, e arrumados!

Se fizermos as escolhas certas a vida nos dirá, mas não é preciso olhar muito para perceber que todos acertaram em cheio.

Eu sou arriscado por falar, pois sou do povo, das ruas e praças, minha arte popular pulsa em mim e o meu lado acadêmico vive brigando com o meu popular.
Meu Jeca, por exemplo, acha mais importante a roda, pois, nela todos são iguais,
O meu acadêmico gosta mais das hierarquias, do púlpito, menções e títulos,
Meu acadêmico só escuta musica clássica, vive rodeados de livros e amigos cultos,
Meu Jeca canta cantiga popular, dança o arrocha e o forró.

Meu Jeca canta: (canta com o público)
Ciranda Cirandinha
O cravo brigou com a rosa
Eu morava na areia
Oh Deus salve o Oratório!

Eta Diá! Olha eu filosofando no meio da formatura?
Mas como discurso é coisa de gente fina e culta, vou encerra meu discurso estradeiro para falar:
Amo o teatro com todas as suas dificuldades e prazeres, e principalmente, amo os personagens e as pessoas, que através desta arte, tiram a máscara cansada da realidade para sonhar com um mundo melhor, feliz e cheio de possibilidades.
Você também pode tentar!
Deixe esta cadeira e entre na roda com a gente!
O terceiro sinal já tocou... O espetáculo já vai começar e o protagonista desta história é você!

“DIREI DO SENHOR ELE É MEU DEUS, MEU REFÚGIO, MINHA FORTALEÇA E NELE CONFIAREI!” SL 91



Meu cordel estradeiro
Meu cordel do sertão
Invadiu a academia,
Olha que situação


Vou me despedindo
Paz e a amor no coração
O sol nasce para todos
Boa sorte aos meus irmãos!

Merda, Okê Aro, Evoéh!

mb

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eleições 2008- Resultados Conquista


Segunda-feira, 6 de Outubro de 2008

RESULTADO PREFEITO
Guilherme Menezes (PT)
56.18% 79.725

Herzem Gusmão (PSDB)
30.42% 43.159

Esmeraldino Correia (PDT)
13.40% 19.015

Eraldo Novaes (PSOL)
0% 0

RESULTADO FINAL DE VEREADORES

PARABÉNS BETO!! FORÇA PARA A ARTE E TEATRO CONQUISTENSES!

VITÓRIA DA CONQUISTA
ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO GERAL

1º Dr. Ademir Abreu - PT 4674
2º Fabricio - PC do B 4641
3º Lucia Rocha - DEM 4484
4º Alvaro Pithon - DEM 4440
5º Fernando Jacare - PT 3047
6º Herminio Oliveira - PDT 3015
7º Gildasio - PT 2681
8º Alexandre Pereira - PT 2671
9º Gilzete - PSB 2619
10º Joel do Caminhão - PTN 2538
11º Vivi Mendes - PT 2482
12º Néu do Gás - PSB 1966
13º Luciano Gomes - PR 1727
14º Arlindo Rebouças - PMN 1686
15º Beto Gonçalves - PV 1582
16º Natan - PMDB 2300
17º Lygia Matos - PT 2249
18º Julio Honorato - PT 2198
19º Zé William - DEM 2096
20º Bibia - PDT 2059


21º Irma Lemos - DEM 1974
22º Ataíde Macêdo - PSB 1938
23º Edilton - PT 1763
24º Florisvaldo - PT 1762
25º Edivaldo Ferreira - PMDB 1746
26º Giovani - PT 1722
27º Hudson Castro - PC do B 1505
28º Joaquim Libarino - PMN 1486
29º Leninha - PT 1485
30º Gilvan Bigode - PMN 1455
31º Almir Pereira - PT 1436
32º Pastor Sidney - PRB 1338
33º Eduardo Mesquita - PHS 1324
34º Zé Marcos - PC do B 1282
35º Zifa - PT 1273
36º Zé da Paz - PV 1248
37º Professor Adão - PV 1246
38º Professora Vivalda - PC do B 1221
39º Gentil - PMDB 1168
40º Jean Gusmão - DEM 1167
41º Marcelo Brito - PSC 1157
42º Paulo Brito - PMN 1148
43º Jorge Bezerra - PR 1112
44º Danillo Kiribamba - PSB 1090
45º Alex Bombeiro - PC do B 1082
46º Guimarães do Sindicato - PC do B 1071
47º Geanne Oliveira - PMDB 1063
48º Cristina Fagundes - PSB 1008
49º Balbino - PT 991
50º Marcia Lemos - PSB 931
51º Nide Goes - DEM 927
52º Ana Rosa - PT 904
53º Marilia Viana - PT 889
54º Zenon Barbosa - PV 883
55º Professor Cori - PT 878
56º Aroldo Menezes - PSB 872
57º Genivan - PSB 848 00,57
58º Raymundo Correia - PSDC 780
59º Joãozinho da Carreta - PSDB 739
60º Professora Zilda - PSC 729
61º Nilson Pinheiro Taxista - PDT 710
62º Murilo Mármore - PSB 699
63º Aélio Arruda - PR 677
64º Mariano Meira - PT 666
65º Romulo Martins - PDT 656
66º Cantora Gil - PSC 645
67º Mazinho - PT 629
68º Romulo dantas - PDT 627
69º Geovane Viana - PT 601
70º Ailton Rocha - PT 580
71º Ricardo Babão - PSB 569
72º Mazinho do Prado - PT 568
73º Robson Francisco - PR 527
74º Francisco Reis - PDT 518
75º Professor Jean - PSB 506
76º Wando Matias - PTC 501
77º Romilson Filho - PTC 501
78º Raul Ferraz - PMDB 478
79º Gilberto dutra - PSB 478
80º Lourinho do Bruno Bacelar - PSB 477
81º Mamá - PSB 452
82º Dida - PR 450
83º Pastora Joíra - PSC 422
84º Edson dias - PSB 420
85º Cesar da Veredinha - PDT 400
86º Lula - PC do B 389
87º Gite Marques - PR 386
88º Ana Paula - PPS 386
89º Alexandrino - PV 382
90º Heraclito - PC do B 369
91º Nildo Freitas - PC do B 369
92º Reginaldo Texeira - PR 367
93º José Neto - PR 349
94º Juscelino Wanderlei - DEM 335
95º Antonio Nogueira - PC do B 314
96º Edson Primo - PR 313
97º Joel da Hidrosul - PDT 301
98º Ze Carlos - PC do B 298
99º Ariana - PV 287
100º Erling - PDT 268
101º Reginaldo Bezerra - DEM 265
102º Zuneide Batista - PDT 254
103º Luciene Rocha - PT 251
104º Tereza - PT 242
105º Anisio do Queijo - PV 242
106º Djalma Lemos - PT 238
107º Gilson Alves - PMN 219
108º David Rocha - PSB 208
109º Professor Palmito - PSC 196
110º Maristela - PSB 193
111º Professora Nicinha do Bate Pé - PMN 189
112º José Vieira - PV 181
113º Glauber - PSOL 171
114º Graça do Caic E Urbis Iv - PDT 170
115º Irmão Ubiratan - PV 170
116º Wanderlei - PSB 170
117º Iporan - PSB 161
118º Carlos Caracas - PMN 153
119º Rorildo Correia - PPS 152
120º Ronildo da Feira do Livro - PSB 143
121º Zé Custódio - PRB 142
122º Ivani - PT 142
123º Francisca Macedo - PSB 138
124º Joaquim do Lid Cris - PSB 130
125º Alicelmo - PV 129
126º Joel Ferreira - PSB 126
127º Doutor Sorriso - PMDB 119
128º Romilson Morais - PPS 119
129º Luciano Fagundes - PV 119
130º Teresa Silva - PSB 113
131º Paulo Sergio - PSB 100
132º José Medeiro - PC do B 98
133º Rafael Coqueiro - PPS 95
134º Do Carmo - PT 93
135º Ceci - PTN 90
136º Fátima - PT 87
137º Xuxa - PMN 69
138º Professora Ines - PV 69
139º Gilberto Quadros - DEM 63
140º Ana Neri - PV 45
141º Irmão Zequinha - PSB 35
142º Ruth - PT do B 29
143º Joselito Paes - PT 26
144º Norma Gerusa - PTN 12
145º Nivaldo Lima - PSDB 6
146º Maira - PC do B 4
147º Piedade - DEM 0
148º Maria Helena - PMN 0
149º Enoque Matos - PSOL 0