sábado, 10 de maio de 2008
O QUE FICOU DA EXPERIENCIA?!
O que ficou da experiência
Além do cansaço por um intenso e recompensador trabalho, muitas foram as reflexões que ficaram comigo depois desta temporada do “Entre a cruz...”. Os produtos desta temporada e também a sua importância e relevância sociocultural jamais poderão ser medidos ou ilustrados com números estatísticos.
Comunicar o teatro com pessoas que não estão nas cidades que se tornaram circuito tradicional dos projetos da fundação talvez seja a principal relevância e diferencial deste projeto do Caçuá. No cenário de uma política cultural que se pretende dividir o estado em territórios de identidade culturais, essa iniciativa do Caçuá revela-se de extrema importância, tornando-se um exemplo a ser seguido pelos demais espetáculos que circulam ou que postulam uma circulação patrocinada por uma instituição pública.
Como diz a clichê, mas importante frase: “o artista deve ir onde o povo está”. E ali naquelas cidades encontramos um povo que faz e que é carente de cultura. Um povo simples que com sua criatividade consegue driblar problemas que sempre acompanham o artista, como a ausência de recursos por exemplo.
Devo destacar também a competência e dedicação de toda a equipe que trabalhou no projeto. Todos sempre presentes se propunham a ajudar, até mesmo quando não era possível. Fabiana, Jeferson, Mike, Carlos, Thiago, Benigno e aderentes são um povo “arretado” que não fazem corpo mole pra nada.
Espero que a energia gerada em José Gonçalves possa se manter carregada por toda a nossa trajetória artística, abrindo todos os caminhos necessários e nos protegendo de qualquer “mal olhado”, inveja ou coisa ruim, colocando sempre em nossa trajetória apoio e patrocínio que nos possibilitem trabalhar. Afinal, a única coisa que nós artistas queremos é isso: trabalho em profusão e muita inspiração para repetir experiências singulares como as vividas neste projeto.
Francisco André Sousa Lima
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