sábado, 10 de maio de 2008
A CAPITAL
O Caçuá se apresentando no Xisto na “Capitá”
Acho que na apresentação em José Gonçalves a energia do Santo Expedito se uniu ao poder do Sagrado Coração de Jesus e da Nossa Senhora da Conceição, padroeira da igreja onde apresentamos. Essa união fortaleceu e abençoou a etapa seguinte do projeto: a apresentação no Espaço Xisto, em Salvador.
Pra começar, o espetáculo estava muito bem divulgado, além da divulgação promovida pela produção do Caçuá e do Prêmio Jurema Pena, estava rolando na cidade a divulgação de uma programação comemorativa do dia do teatro e do Circo.
E como estávamos em cartaz, também fizemos parte do circuito contemplado com a divulgação. Resultado: casa cheia nos dois dias de edição.
Além disso, a equipe técnica do teatro se mostrou muito bem preparada e receptiva para com toda a equipe.
Infelizmente não pude acompanhar a etapa das oficinas na cidade. Como estou me graduando em licenciatura em teatro pela UFBA, estava em aula no horário destinado as oficinas.
Mas sobre o espetáculo, o público mais uma vez demonstrou uma boa receptividade. Claro que é bem diferente a reação do povo da capital e do pessoal do interior. Aqui na capital existe uma tendência do público (principalmente dos críticos e colegas de profissão) avaliarem o espetáculo com um olhar técnico e “acadêmico”, o que os fazem ressaltar muito mais algumas fragilidades técnicas da obra de que o seu conteúdo poético e filosófico. Ao passo que, ao se permitirem lançar um olhar sensível e poético sobre a filosofia do “Entre a cruz...” nitidamente as pessoas percebem que essas fragilidades tornam-se apenas um detalhe, o que as pessoas do interior conseguem com muito mais facilidade.
Teatro jamais poderá ser apenas um repertório de técnicas e artifícios. Teatro pra mim é comunhão, lirismo, poética. E isso o “Entre a cruz...” tem de sobra.
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