FELICIDADE CLANDESTINA: MISTÉRIOS GOZOSOS DO OFICINA É
PURA POESIA AOS SENTIDOS E PRAZERES! BORA GOZAR?!
E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
E por que haverias de querer… (Hilda Hilst)
Estreou semana passada,
dia 20 de Novembro, no Dia da Consciência Negra, o espetáculo Mistérios Gozosos, do Teatro Oficina. Zé Celso revisita Oswald e Mistérios no século
XXI. Mistérios foi montado pelo Oficina em 1995, e hoje, em meio a tanta
caretice nossa de cada dia, vem como um Desbunde de orgasmos múltiplos na nossa
cara do sol de uma pseudoliberdade para tudo!
Não, não quero fazer um
texto descritivo ou histórico sobre a relevância desta obra e nem do trabalho
único do Oficina, ou de todos os atravessamentos que nos compõe, implicados
nesta obra; quero falar das sensações vivenciadas nesse puteiro sagrado das
artes!
Como analisar uma
trepada? Uns avaliam o tempo que ela dura, outros as preliminares bem feitas,
alguns, como eu, admiram o ritual da conquista e a preparação para o ato, já os
mais ousados, medem o tamanho dos órgãos, gemidos e quantidade de gritos, sussurros
e fluidos expelidos... Junta tudo isso, amplie e poderá chegar um pouco perto
das sensações que Mistérios oferece ao público/cliente, por alguns ducados, em
mais um dia de função.
O Oficina abre as pernas
e nos oferece imagens e sensações fortes, a começar pela cena prólogo de abertura totalmente sensorial, literalmente na lama. Os atores tiram seus
pudores e roupas e se jogam nela, viscosa, pegajosa, viva, o que é um preludio
do que vem por aí...
Entram elas, as meninas! A
entrada das santas putas, numa saudação quase sabática a energia vital
feminina, ora deusa pagã, ora Padilha, num círculo de energia para um novo dia
é de uma plástica e força impressionantes, como as próprias putas, que são as
donas da cena e do espetáculo, orgiásticamente! Naquele Banquete e cardápio há putas
para todos os gostos, branquinha, negra, trans, puta brava, puta romântica:
gente como a gente!
Caluniaste
o meu corpo
ao longo dos teus gestos
sem medida
ao longo dos teus gestos
sem medida
Desde
a palavra exacta
do meu sexo
e soletraste-me puta
do meu sexo
e soletraste-me puta
Puta
Puta
Puta
Angustiosamente
erótica
abri-me em coxas
e penetrei-te na minha fauna aquática
Grito marinho
a escorrer nas algas
do meu ventre
abri-me em coxas
e penetrei-te na minha fauna aquática
Grito marinho
a escorrer nas algas
do meu ventre
Puta
Puta.
Puta.
Grito erótico (Manuela Amaral)
Nas atuações gente nova
desfilando na pista! Rostos bonitos, corpos em dia! Neste mercado do gozo, os
olhos se vão dessa vez para Glauber Amaral, como seu Olavo, que está tão
intenso e pleno em cena como um quadro de Deus
e o Diabo na terra do Sol, de outro Glauber arretado! O Protagonista
masculino é dono do espetáculo!
Já as putas, Puta que
pariu!!! Um grupo distinto e diverso! Vale a pena apreciar as relações em que
estão envolvidas e a comunidade que criam. Quem bica quem, quem gosta de quem,
quem cuida de quem, é um espetáculo à parte observar a construção das atrizes
nos seus subtextos gerando cenas e situações. Destaque para a puta mágica de
Joana Medeiros que mete medo, quase uma dona do Bordel. Quando eu crescer quero
atingir a plenitude dessa bacante que nos oferece, a cada construção, o quanto
ela, puta da arte teatral, se transmuta! Vale cada nota colocada na calcinha!
Bravo! Laroyê!
Além de Joana, Sylvia Prado depois de uma primeira e forte construção de Neusa Sueli, volta ao puteiro como Lurdz, puta mais "requintada", paramentada, fina e mascarada. Como um corpo daquele pode ser tão lindo e desgastado como o de Neusa Sueli? Sylvia Prado é Sylvia Prado, meu amorrrr!! Não resisti ao trocadilho e acho que minha Puta-sem-Nome está tomando a minha mão nesta escrita punheta da lembrança! Lurdz é esperta, assim como a puta Rosa, Rosa puta de Danielle Rosa (que visual e cabelos são aqueles, menina, uau!) a corifeia Rosa das putas, consegue ir se desmontando ao longo da peça, desgastar de toda sua beleza conquistense e nos mostrar uma construção de Mangue, plena e viva na derrocada do batente! Lindo! Me lembrou Os Miseráveis, Perfume, naquelas relações desgastes e reais. Puta Dani! Laroyê! Só podia ser da Bahia, meu rei, e para você, benigno que sou, o poema oportuno que se segue:
Além de Joana, Sylvia Prado depois de uma primeira e forte construção de Neusa Sueli, volta ao puteiro como Lurdz, puta mais "requintada", paramentada, fina e mascarada. Como um corpo daquele pode ser tão lindo e desgastado como o de Neusa Sueli? Sylvia Prado é Sylvia Prado, meu amorrrr!! Não resisti ao trocadilho e acho que minha Puta-sem-Nome está tomando a minha mão nesta escrita punheta da lembrança! Lurdz é esperta, assim como a puta Rosa, Rosa puta de Danielle Rosa (que visual e cabelos são aqueles, menina, uau!) a corifeia Rosa das putas, consegue ir se desmontando ao longo da peça, desgastar de toda sua beleza conquistense e nos mostrar uma construção de Mangue, plena e viva na derrocada do batente! Lindo! Me lembrou Os Miseráveis, Perfume, naquelas relações desgastes e reais. Puta Dani! Laroyê! Só podia ser da Bahia, meu rei, e para você, benigno que sou, o poema oportuno que se segue:
Um
homem do mundo me perguntou:
o que você pensa do sexo?
Uma das maravilhas da criação eu respondi.
Ele ficou atrapalhado, porque confunde as coisas
e esperava que eu dissesse maldição,
só porque antes lhe confiara:
o destino do homem é a santidade.
A mulher que me perguntou cheia de ódio:
você raspa lá? Perguntou sorrindo,
achando que assim melhor me assassinava.
Magníficos são o cálice e a vara que ele contém,
peludo ou não.
Santo, santo, santo é o amor que vem de Deus,
não porque uso luva ou navalha.
Que pode contra ele o excremento?
Mesmo a rosa, que pode a seu favor?
Se “cobre a multidão dos pecados e é benigno,
como a morte duro, como o inferno tenaz”,
descansa em teu amor, que bem estás.
o que você pensa do sexo?
Uma das maravilhas da criação eu respondi.
Ele ficou atrapalhado, porque confunde as coisas
e esperava que eu dissesse maldição,
só porque antes lhe confiara:
o destino do homem é a santidade.
A mulher que me perguntou cheia de ódio:
você raspa lá? Perguntou sorrindo,
achando que assim melhor me assassinava.
Magníficos são o cálice e a vara que ele contém,
peludo ou não.
Santo, santo, santo é o amor que vem de Deus,
não porque uso luva ou navalha.
Que pode contra ele o excremento?
Mesmo a rosa, que pode a seu favor?
Se “cobre a multidão dos pecados e é benigno,
como a morte duro, como o inferno tenaz”,
descansa em teu amor, que bem estás.
Entrevista (Adélia Prado)
Sim, continuando com o
gozo, quer dizer a fruição, não posso deixar de falar do cuidado da produção, do
programa à entrada para a peça, que você só descobrirá ao ir! Ainda no elenco a integridade musicalizada de
Letícia Coura e a força capitulesca de Camila Mota seduzem a plateia fascinada,
que dá boas vindas a Wallace Ruy numa construção permeada de verossimilhança e
traquejo para quem estreia no terreiro do Oficina! A revelação de sua
personagem vem mais adiante e lá se entende porque um ator/atriz, bacante ou
artista se faz!! Um texto faca, potente dito por alguém transmutado de poder e
beleza que vive e passa pela experiência no corpo e na vida (o que sempre digo
e defendo). Zé Celso é um bruxo e sabe o que faz ao escolher seu elenco! Toque
de Midas! Gozei irradiando todo corpo! Saudade de Cláudia Wonder batizada também nesse terreiro. A vida não é uma encenação! Temos que
fugir dos códigos, tarjas e definições que nos aprisionam!
Anjos
seduzem-se: nunca ou a matar.
Puxa-o só para dentro de casa e mete-
-Lhe a língua na boca e os dedos sem frete
Por baixo da saia até se molhar
Vira-o contra a parede, ergue-lhe a saia
E fode-o. Se gemer, algo crispado
Segura-o bem, fá-lo vir-se em dobrado
P’ra que do choque no fim te não caia.
Puxa-o só para dentro de casa e mete-
-Lhe a língua na boca e os dedos sem frete
Por baixo da saia até se molhar
Vira-o contra a parede, ergue-lhe a saia
E fode-o. Se gemer, algo crispado
Segura-o bem, fá-lo vir-se em dobrado
P’ra que do choque no fim te não caia.
Exorta-o
a que agite bem o cu
Manda-o tocar-te os guizos atrevido
Diz que ousar na queda lhe é permitido
Desde que entre o céu e a terra flutue
Manda-o tocar-te os guizos atrevido
Diz que ousar na queda lhe é permitido
Desde que entre o céu e a terra flutue
Mas
não o olhes na cara enquanto fodes
E as asas, rapaz, não lhas amarrotes.
E as asas, rapaz, não lhas amarrotes.
Da sedução dos anjos (Bertolt Brecht)
Agora pensar que a peça
só fala de putaria, michê, sexo está muito enganadx!
A trilha é uma obra prima
de José Celso Martinez Corrêa e José Miguel Wisnik! Valei-me Nossa Senhora! Quanta
lindeza! É muita música poesia o tempo todo! Como elxs conseguem?! Numa das
cenas mais emblemáticas, num duo que arrepia o cabelo daquilo que você pensou,
puxado por Denise Assunção e Céllia Nascimento, duas divas negras potentes e
inspiradas que agregam uma qualidade soul excepcional a encenação, faz qualquer cristão ou homofóbico mais duro, cair em lágrimas! Catarse
e gozo total! Ali, todxs tiramos as máscaras e viramos uma poesia humana, gente
de verdade, carne, osso, vísceras, sexo, alma! Impossível não buscar explicação
em suas conexões com Foucault, Marquês de Sade, Hilda Hilst, Jesus... mas já adianto: nem Freud explica!
Na lama final encaramos
todas as conexões com a realidade ali, frente aquela obra de arte!
Tentar
definir Mistérios é o mesmo que tentar definir o sexo, a vida! Cada um(x) vê de
sua forma, com suas preferencias e formação. Temos que passar pela experiência,
sem o preconceito ampliado do nosso século careta, heteronormativo, judaico
cristão, machista, misógino, capitalista.
Numa sociedade em crise
onde a lama da corrupção ou a lama marrom invadem a vida, temos que revitalizar
os rituais possíveis da nossa rotina e cotidiano. Na era dos aplicativos modernos
em celulares, para o sexo casual e fácil, devemos nos alimentar daquilo que
religamos e acreditamos. Alimentar a alma, não só o corpo! Sexo sagrado e puto!
Tem como separar?! Como a poesia de Oswald eu quero é gozar de plenitude e
arte, lembrando que todxs buscamos o prazer na vida, seja no sexo, na arte, no
casamento, na comida... Onde você busca seu prazer irrevelável? “Se todos conhecessem a intimidade sexual uns
dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém.” Salve Nelson Rodrigues! Tá
vendo como todxs somos iguais as putas ali do palco?
Então venha se deliciar
dessa experiência catártica e ver aqueles atores e atrizes em cena, pois
só elxs são capazes de tirar as nossas máscaras para esse deleite gozoso!
Mostrem seus Mistérios, seu jogo de cintura, mostra a sua cara! Tirem na soleira
de entrada todas as amarras! Coloquem a pulseirinha da balada ou da promessa religiosa e
vivenciem plenamente! O cardápio está aberto! A arte é gozosa, não limitadora!
Liberte-se!
Espero gozar mais uma vez
com os misteriosos desta arena eletrônica, vivenciando outra viagem, pois como
todo baiano, o nosso prazer é intenso, sem frescuras, natural e necessário, como
a arte / vida! Que venham outras estreias diárias, no Oficina nada é igual!
Longa vida aos Mistérios! Vamos gozar?! Gozemo-nus! Amém! Evoé! Laroyê!
Não basta um grande amor
para fazer poemas.
E o amor dos artistas, não se enganem,
não é mais belo
que o amor da gente.
para fazer poemas.
E o amor dos artistas, não se enganem,
não é mais belo
que o amor da gente.
O grande amante é aquele que silente
se aplica a escrever com o corpo
o que seu corpo deseja e sente.
se aplica a escrever com o corpo
o que seu corpo deseja e sente.
Uma coisa é a letra,
e outra o ato,
e outra o ato,
– quem toma uma por outra
confunde e mente.
confunde e mente.
Arte-final (Affonso Romano de Sant’Anna)
Massumi, Danielle Rosa, eu e Alora na estreia gozosa! Várias gerações do teatro conquistense e baiano perpassadas por mim. Evoé!! |
As fotos que ilustram esta postagem, exceto a última, são da sempre inspirada Jennifer Glaas.
SERVIÇO:
TEMPORADA:
Mistérios Gozósos fica
em cartaz no Teatro Oficina de 20 de novembro a 20 de dezembro de 2015, sempre
às sextas (21h), sábados (21h) e domingos (19h); sessões extras nos dias 23/12
(às 14h30), 25/12 (Natal, às 21h) e 31/12 (Reveillon, às 21h).
Em 2016: De
02 a 25 de janeiro, com sessões somente aos sábados (21h) e domingos (19h);
sessões extras nos dias 11/01 (segunda, às 21h, no aniversário de Oswald de
Andrade) e no dia 25/01 (segunda, às 19h, no aniversário de SP).
FICHA TéCNICA MISTéRIOS GOZóSOS 2015
Céu d´Astros Mistérios Gozósos
Dramaturgia
a partir de O santeiro do Mangue, de Oswald de Andrade, numa coprodução do
Teat®o Oficina Uzyna Uzona y da Universidade Antropófaga, com patrocínio da
Petrobras.
Dramaturgia
y direção: José
Celso Martinez Corrêa
Conselheira poeta: Catherine Hirsch
Direção musical: Felipe Botelho
Trilha sonora original: José Celso Martinez Corrêa, José Miguel Wisnik y ala de compositores da Cia Teat®o Oficina Uzyna Uzona
Conselheira poeta: Catherine Hirsch
Direção musical: Felipe Botelho
Trilha sonora original: José Celso Martinez Corrêa, José Miguel Wisnik y ala de compositores da Cia Teat®o Oficina Uzyna Uzona
Atuadores
Cia Teat®o Oficina Uzyna Uzona y Universidade Antropófaga:
Ayla
Alencar – Puta
do mangue
Camila Mota – Deuzólinda
Céllia Nascimento – Puta Celeste Pomba Gira
Clarisse Johansson – Eduléia menina, Puta Mestra Sylvia la Turquia
Danielle Rosa – Rosa, polaca cor de merda cheirosa do mangue
Denise Assunção – Lulu Vapor
Felipe Velozo – São Roque, Primeira testemunha, Freguês, Bancada evangélica
Glauber Amaral – Seu Olavo
Igor Phelipe – Nossa Senhora Aparecida, Segunda testemunha, Autoridade, Anjo, Freguês, Bandaca evangélica, Agrimensor
Joana Medeiros – Maria Mágica, Madame Bovary
Leon Oliveira – Freguês do ônibus do mangue, Menino deus, Criancinha, Criancinha mendiga
Letícia Coura – Sara a Mulher de Jerusalém, Puta Sarah Juliette, Anjo do Corcovado
Lucas Andrade – Guia de Boné, Maroca a Louca
Lucas Rangel – Motorista que vai pro Mangue, São Expedito, Policial, Motorista segurança, Arcanjo
Luiz Felipe Lucas – Santo Onofre, Dandi engomado, Navá, Lord Bowie Byron
Madalena Bernardes – Zulmira, Mulher de Jerusalém
Marcelo Drummond – Jesus das Comidas
Mariana de Moraes – Eduléia
Roderick Himeros – Anjo Serafim, São Sebastião
Sergio Siviero – São Francisco, Comendador do mangue
Sylvia Prado – Lurdz, a Paulista
Tony Reis – Michê Macho Sarado do Puteiro do Mangue, Santo Antônio
Vera Barreto Leite – Madame La Garde, Etherna Puta Matriz
Wallace Ruy – Puta Leona e Bolsacaro Infeliciana da Unha
Zé Celso – Poeta da Margem
Camila Mota – Deuzólinda
Céllia Nascimento – Puta Celeste Pomba Gira
Clarisse Johansson – Eduléia menina, Puta Mestra Sylvia la Turquia
Danielle Rosa – Rosa, polaca cor de merda cheirosa do mangue
Denise Assunção – Lulu Vapor
Felipe Velozo – São Roque, Primeira testemunha, Freguês, Bancada evangélica
Glauber Amaral – Seu Olavo
Igor Phelipe – Nossa Senhora Aparecida, Segunda testemunha, Autoridade, Anjo, Freguês, Bandaca evangélica, Agrimensor
Joana Medeiros – Maria Mágica, Madame Bovary
Leon Oliveira – Freguês do ônibus do mangue, Menino deus, Criancinha, Criancinha mendiga
Letícia Coura – Sara a Mulher de Jerusalém, Puta Sarah Juliette, Anjo do Corcovado
Lucas Andrade – Guia de Boné, Maroca a Louca
Lucas Rangel – Motorista que vai pro Mangue, São Expedito, Policial, Motorista segurança, Arcanjo
Luiz Felipe Lucas – Santo Onofre, Dandi engomado, Navá, Lord Bowie Byron
Madalena Bernardes – Zulmira, Mulher de Jerusalém
Marcelo Drummond – Jesus das Comidas
Mariana de Moraes – Eduléia
Roderick Himeros – Anjo Serafim, São Sebastião
Sergio Siviero – São Francisco, Comendador do mangue
Sylvia Prado – Lurdz, a Paulista
Tony Reis – Michê Macho Sarado do Puteiro do Mangue, Santo Antônio
Vera Barreto Leite – Madame La Garde, Etherna Puta Matriz
Wallace Ruy – Puta Leona e Bolsacaro Infeliciana da Unha
Zé Celso – Poeta da Margem
Banda
Oficina:
Carina Iglecias (percussão)
Felipe Botelho (direção musical, baixo e sintetizador)
Gustavo Lemos (teclado, eletrônicos, espaço sonoro)
Ito Alves (percussão)
Sebastián Díaz Canto (guitarra)
Carina Iglecias (percussão)
Felipe Botelho (direção musical, baixo e sintetizador)
Gustavo Lemos (teclado, eletrônicos, espaço sonoro)
Ito Alves (percussão)
Sebastián Díaz Canto (guitarra)
Corografia: Daniel Kairoz
Arquitetura
Cênica: Carila
Matzenbacher y Marília Gallmeister
Equipe
criação arquitetura cênica Universidade antropófaga:Clarissa Morgenroth y Ricardo Ambus
Objetos
cênicos: Ricardo
Costa (São Jorge, adereço agrimensor y adereço corcovado)
Cenotecnia
y maquinaria: José
Dahora
Direção
de Cena: Otto
Barros
Contrarregra: Lucas Cruz
Figurinos
y adereços: Gabriela
Campos
Equipe
criação figurinos y adereços Universidade Antropófaga:Camila Valones, Fernanda Taddei ,
Junior Santana y Marcela Lupiano
Modelistas: Enrique Casas y Tandara
Hoffmann
Costureiros: Juan Arias y Rolando L. Chuyma
Pachuri
Camareira: Cida Melo
Visagismo: Denise Borro
Maquiagem: Elaine Ferreira da Silva
Iluminação
y desenho de luz: Luana
Della Crist
Assistente
de iluminação y dramaturgia de luz: Pedro Felizes
Operador
de foco móvel y dramaturgia de luz: Danilo Oliver
Consultoria
de luz y montagem: Dede
Ferreira
Cinema ao
vivo:
Igor Marotti (diretor de fotografia, câmera)
Pedro Salim (corte de mesa, video mapping)
Ayume Oliveira (câmera)
Igor Marotti (diretor de fotografia, câmera)
Pedro Salim (corte de mesa, video mapping)
Ayume Oliveira (câmera)
Tradução: Lestranj y Maria Bitarello
Comunicação: Acauã Sol, Beto Mettig, Camila
Mota y Igor Marotti
Comunicação
Universidade Antropófaga: Brenda Amaral, Cafira Zoé, Juliana Pithon, Lestranj y Maria
Bitarello
Assessoria
de imprensa: Beto
Mettig
Estrategistas
do projeto Oswaldianas – Teato na cidade seca sobre rios: Anderson Puchetti, Camila Mota,
Carila Matzenbacher, Letícia Coura, Marília Gallmeister, Marcelo Drummond,
Roderick Himeros y Sylvia Prado
Fotografia: Jennifer Glass
Imagens,
ilustrações: Igor
Marotti (capa) y Lestranj
Som: Anders Rinaldi
Microfonista: Felipe Gatti
Preparação
vocal: Letícia
Coura y Madalena Bernardes
Yoga: João Carvalho
Diretor
de produção: Anderson
Puchetti
Assistente
de produção: Ederson
Barroso
Arquivo: Thaís Sandri
Administração: Carlos Domingues
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